INTERCEDENDO POR SERGIPE, DECLARANDO QUE ESTE ESTADO É DE JESUS CRISTO.

Church of Christ - A family that loves you!

Igreja de Cristo - Uma família que ama você!

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Pensamento: Quando vemos uma montanha, nos sentimos pequenos, sabendo que ela é muito maior que nós e também que existe muito mais tempo do que nós. Mas, o Senhor existia antes de qualquer montanha e existirá depois que ela desaparecer. Ele é a única rocha de segurança e estabilidade. O nosso "sempre" só existe nele.

Confiai no SENHOR perpetuamente, porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna;

e-mail's: aracajuic@hotmail.com prandredepaula@yahoo.com.br pra.isabeldepaula@hotmail.com

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

HISTÓRIA DAS IGREJAS DE CRISTO NO BRASIL - MINISTÉRIO NOVA TERRA:

Posted by ajrlpc On 14:36 0 comentários





SOBRE O BISPO ULYSSES:

Há quarenta anos atrás, no ano de 1969, chegava a Pires do Rio, go., um casal de missionários com a visão de plantar uma Igreja de Cristo avivada, vibrante e cheia do Espirito Santo. Eram eles o Pr. Gerald Holmquist, sua esposa Mary e os filhos.



Imediatamente, com recursos doados por pequenas igrejas americanas ( a maioria delas igrejas rurais ), foi adquirida uma capela Metodista que pertencera ao Instituto Grambery de Pires do Rio, que havia encerrado suas atividades e passado o prédio da sua Escola para o Estado de Goiás. A capela era muito boa e cabia cerca de duzentos e cincoenta pessoas.



Após um període de visitação de casa em casa, aconteceu a primeira Escola Dominical em janeiro de 1970 e daí para cá a igreja cresceu e se multiplicou, gerando mais tarde, uma familia de igrejas filhas e netas que passou a ser conhecida como o Ministério Nova Terra.
Eu, por indicação do Pr. Geraldo, assumi o pastorado da igreja em janeiro de 1975 e aqui desenvolvi o ministerio que Deus me deu.
Sou muito feliz em ser o pastor desta igreja e de tantos discípulos e filhos na fé que Deus nos deu.
Temos o sonho de tocar o Brasil e as nações e isto tem se cumprido na vida de cada filho na fé que sai treinado, ordenado e enviado como pastor ou missionário.











As primeiras igrejas
Os Sanders chegam a Goiânia – GO, em março de 1948, à espera da construção de Brasília. Em 1949, abrem, na Vila Nova, uma Escola Bíblica de alfabetização para, em seguida, dar início à primeira Igreja de Cristo no Brasil. Ato contínuo, David e Ruth Sanders conseguem uma quadra inteira – um “quarteirão”, era como se falava na época – em um assentamento na periferia de Goiânia, Bota-Fogo, hoje, Setor Universitário. Com o estabelecimento desses dois núcleos, os missionários, Sanders, Ewing, Ruth Spurgen, resolvem adquirir um terreno no interior do estado, para ter um acampamento. Nasce, assim, a Igreja de Cristo de Silvânia - Go. A quarta igreja, no Setor Bueno, anexa ao Instituto Cristão de Goiânia, nasce como capela do Instituto Bíblico. Depois, vem Vila Fama, hoje, Norte de Goiânia, fruto de negociação entre a Missão Cristã do Brasil (MCB) e a Missão Novas Tribos, que estava fechando sua base em Goiânia, indo para o interior. Outras igrejas nascem nesta década (1960-70). Em Belém – Pa chegam algumas famílias, que não tinham conhecimento do trabalho no Centro-Oeste, abrindo as portas na região Norte: Pará (Belém), Amazonas, Amapá e Goiás (Araguarina, que, hoje, é estado de Tocantins). E duas famílias de missionários migram para o Sudeste brasileiro: Artur Carter abre em Belo Horizonte , e Eugene Smit, em São Paulo ; Voltando para o Centro-Oeste, Pr. Geraldo Holmquist abre a Igreja de Cristo em Anápolis, no Bairro Jundiaí. Pela MICB, Dale H. McAfee abre em Ceres – GO. Enquanto, no Distrito Federal, os Sanders recebem o lote número 001 para igrejas, no Plano Piloto – mais especificamente, na EQS 305/306 –; e Bill Loft, vindo de Belém, abre a primeira Igreja em Taguatinga – DF, vindo, em seguida, Bill Metz, para a abrir a Igreja do Gama – DF.
Os primeiros líderes brasileiros. Nesta primeira década (50-60), surgem os primeiros obreiros, quase todos ligados ao Instituto Cristão de Goiânia e à Igreja Vila Nova. São eles: Valdor G. Abreu Pena, Anabor Inácio de Macedo, Florisvaldo Moreira Santos, Iderval Gonçalves Ramos, Diogo e Geraldo, José Nascimento, Dorvalina dos Santos, Aldir e Dírir dos Santos, e Alice Ribeiro. Algum destaque deve ser dado, ainda que para uma década de poucas oportunidades. Valdori foi o primeiro líder com curso superior; estudou no Seminário Presbiteriano de Campinas (SP); traduziu o livro: “Treinamento para o serviço cristão”, em 1964; trabalhou no Itamarati, em Brasília – DF, servindo, em seguida, como adido comercial do Brasil nos EUA e Colômbia. Outro foi Anabor, líder dos alunos do ICG, e evangelista em Vila Nova e, depois, Brasília e Taguatinga. Também, Florisvaldo, ótimo cantor, que chegou a gravar um LP (long play), com o quarteto de Vila Nova, e foi pai do pastor Valdiberto Moreira. E ainda, o Pr. Artur de Souza (in memorian), fundador da Igreja de Cristo em Luziânia, que trabalhou, também, em Silvânia e Vianópolis – GO, pai do Dr. Géser de Souza Silva e da Pra Romilda de Souza.
A segunda geração de líderes. Na década seguinte, também não muito pródiga, temos alguns nomes que se fortalecem e se fixam nas Igrejas de Cristo até aos dias de hoje; entre eles, Herculano Ferreira Quirino, Ozório Rodrigues Gonçalves, Waldir Pires Garcia, Iran Bernardes da Costa, Gerson Vicente e Eudâmidas (in memorian). Herculano tem o mérito de construir e pastorear a Igreja do Setor Bueno, na década de 60. Casou-se com a aluna do ICG, Ester Teodora, e hoje é coronel reformado da Polícia Militar de Goiás; Vale dizer que era um dos três meninos, abrigados no início do Pró-Vida, juntamente com Ozório e Walter. Iran, oriundo de Anápolis, e filho na fé de Pr. Gerald Holmquist, estudou no STEB, em Belo Horizonte – MG. Formado em Direito, concluiu o seu mestrado pelo Emanuel School of Religion (das Igrejas de Cristo nos EUA); foi diretor da FTCB, pastor em Anápolis e Brasília e, atualmente, dirige o Ministério Grão de Mostarda, no modelo de igreja em células. Enquanto isso, Pr. Gerson, morando no Setor Bueno, se firma como um dos líderes da Igreja da Fama, até aos dias de hoje. Além de pastor, é professor universitário, acima de tudo, servo. E Ozório – escritor dessas notas –, vocês conhecem. Esta segunda geração trabalha sob a coordenação de missionários norte-americanos, fazendo a transição para os novos líderes que surgiriam nas décadas de 70 e 80.
A terceira geração. Em pleno regime militar, no Brasil de 64 a 84, as Igrejas Batistas experimentam um avivamento, por volta de 1976, que iria influenciar, num movimento de renovação espiritual, e dividir igrejas e pregadores de todas denominações. Nesse período do ICG, agora chamado ETIC, dirigido pelos pastores Aurelino Mendes e Pr. Francisco Haubner, recebe alunos como Geraldo Júlio, Pr. Ulysses Borges e Pr. Moisés Santana. Outros líderes se firmam, como Justino Moacir Rosa, Pr. Guilherme Santana, Pr. Édson Pereira de Gouvêia e Pr. Geraldo Borges. Essa geração assume a liderança que era dos missionários norte-americanos, e cria um novo tempo, passando a ser um divisor de águas. Enquanto todas denominações se dividiram, por causa do avivamento espiritual, dando as Igrejas Batista tradicional e renovada, Presbiteriana tradicional e renovada, Metodista tradicional e renovada, etc., as Igrejas de Cristo não se dividiram, devido ao seu regime congregacional autônomo, e passaram a usufruir um crescimento renovado. Experimentaram, assim, uma nova fase de crescimento, que poderia ser chamada de “antes e depois de 70” . Pastor Ulysses de Oliveira inicia seu ministério na Igreja do Setor Universitário, sendo chamado, imediatamente, para Pires do Rio, onde se projeta para todo estado de Goiás e outros estados do Brasil. Inaugura duas emissoras de rádio na cidade, cria o Seminário Bíblico de Pires do Rio, Seminário este responsável por quase toda safra de obreiros da quarta geração. Inaugura em nosso meio, independente da ideologia do Movimento da Restauração, o sistema de ministérios. Esse sistema, hoje instalado em muitas Igrejas de Cristo, impondo uma “visão avivamentalista” de crescimento, fez surgir as primeiras igrejas a ultrapassarem a casa dos 150 membros, chegando até 1.200 membros. Apenas o seu “ministério” Nova Terra foi responsável pela abertura de mais de 100 igrejas. O Pr. Édson de Gouvêia, outro nome surgido na década de 70, jovem recém-convertido em uma Igreja pentecostal, relojoeiro e porteiro de hotel, por profissão, tem sua primeira experiência com a liderança de Igreja no Setor Universitário, com a saída do Pr. Ulysses para Pires do Rio; tem uma rápida passagem pela segunda Igreja de Cristo do Brasil, sendo convidado de imediato para a Igreja de Cristo em Taguatinga, onde exerceu 19 anos de pastoreio. Bacharelado em Teologia pela Faculdade Batista de Brasília, e pós-graduado pela Faculdade Teológica Cristã do Brasil (FTCB), Edson Gouveia é professor da mesma há mais de 25 anos. Em meados dos anos 90 (10/01/95), aceitou o convite para pastorear a Igreja de Brasília, onde se encontra até o momento. Foi presidente do Concílio por vários mandatos; da ASSIC-DF, também por vários mandatos; presidente do Pró-Vida, da MCB; além de vice-presidente por várias gestões da FTCB. Geraldo Borges nasceu para Cristo na Primeira Igreja do Gama; foi pastor da Igreja do Pedregal, Gama, Vila Nova e Veredão; e, atualmente, é o diretor de Missões das Igrejas de Cristo, tendo feito várias viagens pró-missões em três continentes: América do Sul, África e Europa. Tem-se dedicado ao seu projeto de ganhar 1000 plantadores de Igrejas, para o que foi idealizado do CTM, o Centro de Treinamento Missionário “Lloyd David Sanders”. Dois outros nomes dessa década: Pastor Justino e Pastor Guilherme, ambos deixaram uma fileira de discípulos, que perpetuam o trabalho desta geração de líderes. Numericamente, não são muitos, mas foram responsáveis pelo “pipocar” de Igrejas de Cristo que passa a acontecer no Brasil no final do Século XX e início do XXI. Podemos dividir nossa história antes e depois desta década, hoje, podemos contemplar pastores, filhos da casa que vestem a camisa do Movimento de Restauração, como, Pr.  Victor Hugo,  Pr. Bené Silva, Pr. Joaquim Pereira, Pr. Vicente Mesquita, Pr. José de Abreu, Pr. Carlos Lima, Pr. Agostinho, Pr. Paulo Hernani, Pr. Aristides Gusmão, Pr. Newton Ferreira, Pr. Flávio Fonseca, Pr. Marlon Brito, Pr. Jaime Caixeta, Pr. Raimundo Aires, Pr. André de Paula, Pr. David Levistone e outros, graças à terceira geração.
A unidade do Movimento da Restauração. Cabe aqui uma palavra sobre a unidade do Movimento. Não somos uma “denominação”, mas um “movimento” em franco crescimento. O que nos mantém unidos? Vários fatores: 1º, porque a Igreja não é do homem e, sim, de Cristo (Mt 16:18), o Seu amor nos une; 2º, porque desenvolvemos uma série de instituições de apoio, em torno das quais gravitamos. Entre estas instituições, estão as reuniões de acampamento, usadas pelos missionários, nas décadas de 60 e 70; eram os grandes eventos que congregavam e uniam os primeiros líderes restauracionistas. Também as instituições do ensino teológico, como o Instituto Cristão de Goiânia, nas décadas de 50- 70, a ETIC; nos anos de 70-80, o Seminário Teológico de Pires do Rio, e a própria FTCB. Bem como o Congresso de jovens, iniciado em novembro de 1966, que atualmente reúne-se por ocasião do carnaval, os já famosos COMICs, que hoje é direcionado pela UMIC – União da Mocidade das Igrejas de Cristo no Brasil. Foi também fundamental a criação do Concílio Ministerial das Igrejas de Cristo no Brasil, na década de 70 e, posteriormente, a Convenção Nacional. Assim como o jornal: “O Mensageiro das Igrejas de Cristo” , iniciado em fevereiro de 1974. E os vários ministérios existentes em nosso meio, que não vieram para dividir o grupo, mas para dividir a tarefa de ocupar todo o Brasil. Ainda, temos as reuniões, chamadas de Encontros de Atualização Teológica, promovidas pelo Concílio Ministerial. Nunca se pode deixar de mencionar o esforço missionário promovido, primeiramente, pela Igreja Norte de Goiânia, e encampado pela Missão Cristã do Brasil, sob a supervisão do Pastor Geraldo Borges. Isso, sem falar dos Congressos de Mulheres, as Conferências Missionárias, os acampamentos, as campanhas evangelísticas, entre tantas estratégias.
Pr. Osório Rodrigues



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Igreja de Cristo no Brasil: 60 anos de história

Desde a chega dos Sanders, em 1948, até hoje, o movimento no Brasil cresceu e se consolidou. São mais de 400 igrejas
Por Ana Paula Dourado (jornalista da 1ª Igreja de Cristo de Taguatinga)

Com a visão de levar o evangelho ao centro do Brasil, os missionários americanos Lloyd David Sanders e Ruth Sanders chegaram ao país em 1948. O objetivo era implantar na futura capital federal, a Igreja de Cristo. Hoje, quase 60 anos depois o ministério das Igrejas de Cristo no Brasil está consolidado com aproximadamente 400 igrejas e já consagrou cerca de 1,2 mil pastores, evangelistas e missionários enviando-os para o país e para três continentes.

O Início
O casal Sanders chegou ao Brasil, quando a capital federal ainda nem existia. Após três meses de estudo da língua portuguesa no Rio de Janeiro, o casal mudou-se para Goiânia. Dentro dos limites deste estado, seria situado o futuro Distrito Federal. Em 1949, abriram no bairro de Vila Nova, uma Escola Bíblica de alfabetização para, em seguida, dar início à primeira Igreja de Cristo no Brasil. Em março de 1953, foi concluído o primeiro prédio da igreja em Vila Nova, para uma congregação de quase 70 membros. No mesmo ano, 1953, o trabalho foi iniciado em Silvânia, cidade localizada a cerca de 95km de Goiânia. Nos 12 anos seguintes, o trabalho missionário ficou centralizado em Goiânia, e outros missionários das Igrejas de Cristo nos Estados Unidos se juntaram ao casal. Nessa época, o trabalho foi fortalecido e expandido para vários locais, com visitas de reconhecimento e evangelismo. Em 1960, a família Sanders deixou o trabalho evangelístico na área de Goiânia e mudou-se para trabalhar em tempo integral na abertura da igreja em Brasília. Na época, era preciso conseguir o título da propriedade, a qual foi disponibilizada em abril de 1960, uma semana antes da nova capital ser inaugurada. Após receberem o título, a família Sanders participou da inauguração da nova capital e, com os outros missionários – Dick e Cay Ewing, Merlin e Gertrudes Shields, Ed e Lula Knowles, e Ruth Spurgeon – ministraram um culto evangelístico de inauguração no terreno da igreja, um dos primeiros na nova capital.

Pastores
Em julho de 1953, aconteceu a primeira sessão de Treinamento de Pastores, com 12 presentes. O primeiro ano completo do Instituto de treinamento pastoral foi 1954, com 24 estudantes. Nesta primeira década (50-60), surgem os primeiros obreiros, quase todos ligados ao Instituto Cristão de Goiânia e à Igreja Vila Nova. São eles: Valdor G. Abreu Pena, Anabor Inácio de Macedo, Florisvaldo Moreira Santos, Iderval Gonçalves Ramos, Diogo e Geraldo, José Nascimento, Dorvalina dos Santos, Aldir e Dírir dos Santos e Alice Ribeiro. Na década de 60, outros nomes fortaleceram e se fixam nas Igrejas de Cristo até aos dias de hoje; entre eles, Herculano Ferreira Quirino, Ozório Rodrigues Gonçalves, Waldir Pires Garcia, Iran Bernardes da Costa e Gerson Vicente. Novos líderes também surgiram nas décadas de 70 e 80, entre eles Pr. Ulysses Borges, Pr. Moisés Santana, Pr. Justino Moacir Rosa, Pr. Guilherme Santana, Pr. Edson Pereira de Gouvêia e Pr. Geraldo Borges. Essa geração assume a liderança que era dos missionários norte-americanos, e cria um novo tempo. Desta geração, contemplamos os frutos como Pr.  Victor Hugo,  Pr. Bené Silva, Pr. Joaquim Pereira, Pr. Vicente Mesquita, Pr. José de Abreu, Pr. Carlos Lima, Pr. Agostinho, Pr. Paulo Hernani, Pr. Aristides Gusmão, Pr. Newton Ferreira, Pr. Flávio Fonseca, Pr. Marlon Brito, Pr. Jaime Caixeta, Pr. Raimundo Aires, Pr. André de Paula, Pr. David Levistone e outros.

Vivendo a História
Pertencente a segunda geração de pastores das Igrejas de Cristo no Brasil, pastor Gerson Vicente, da Igreja de Cristo do Setor Fama, em Goiânia, está na igreja há 50 anos. Sua mãe se converteu quando ele tinha um ano. Passou por todas as salas da Escola Bíblica Dominical, de soldadinhos de Cristo a professor de Jovens e Adultos. Foi líder de adolescentes, de jovens, diácono e pastor, além de professor de teologia nas escolas da Igreja de Cristo. “Sempre participei dos movimentos e ações das Igrejas de Cristo, em Goiânia e no Brasil”, declara. Durante essas cinco décadas, o pastor passou por diversos momentos. Entre os que fatos que considera mais importantes estão a criação do Congresso de Mocidades (COMIC), do Concílio Ministerial, da Faculdade Teológico Cristã do Brasil (FTCB) e da Faculdade Teológica as Igrejas de Cristo (FATIC). “Conhecer vários missionários norte-americanos como o casal Sanders, os Fifes, os Haubner, os Laham e os Shields que vieram para o Brasil foi muito marcante também”, afirma. Segundo ele, o crescimento da Igreja no Brasil foi rápido a partir da década de 80, com a ascensão da liderança nacional. “No início dos anos 70 éramos apenas 4 igrejas de Cristo em Goiânia e hoje somos mais de 50”, acrescenta. Sobre o que mais mudou neste 60 anos de história, Pr. Gerson afirma que, atualmente, há maior abertura para missões, maior tolerância para com as liturgias diferentes e a crescente comunhão entre as igrejas, lembrando que somos unicamente cristãos, mas não os únicos. “Outra mudança é o ministério pastoral de tempo integral, o que era raro no início”, conta. Para os próximos 60 anos das Igrejas de Cristo no Brasil, Pr. Gerson declara que está otimista. “O futuro quem faz somos nós que chegamos primeiro. E o futuro será tão glorioso quanto formos capazes de sonhá-lo e construí-lo, por isso creio que seremos uma igreja tão boa quanto hoje, porém maior”, finaliza Pr. Gerson. Aos 7 anos de idade, o Pr. Philip Keith McAfee, filho dos missionários Dale Henry McAfee e Carol Skow Mcafee, chegou ao Brasil. Seus pais foram missionários em Goiânia, Ceres (GO) e Brasília nos anos de 1961 a 1981.  “Passamos os primeiros meses em Goiânia, no antigo Instituto Cristão e depois fomos para Campinas (SP), para estudar a língua portuguesa”, revela.  Em 1965, a família mudou se para Ceres. Em 1977, transferiram-se para Brasília e ajudaram na fundação da Faculdade Teológica Cristã do Brasil e na igreja de Ceilândia Sul e na chácara onde hoje é o PRÓ-VIDA. “Em 1974, me mudei para os Estados Unidos para os meus estudos teológicos na Manhattam Christian College e, no ano de 1979, voltei ao Brasil para o serviço integral”, explica. Pr. Philip iniciou seu ministério como diretor do Acampamento Cristão (PRÓ-VIDA) e depois do seu casamento em 1981 com Tabita-Elienai Scheonrock Teixeirense, mudou para Goiânia onde abriram a Igreja de Cristo de Urias Magalhães.  “Abrimos, em 1984, a primeira Igreja de Cristo no Rio de Janeiro. Porém, em 1996 voltamos a Brasília a convite do Pr. Osório Rodrigues Gonçalves para trabalhar junto a Faculdade Teológica Cristã do Brasil e abrir conjuntamente a Igreja de Cristo em Sobradinho (DF)”, declara. Sobre as mudanças, ele explica que na sua infância, as Igrejas de Cristo eram exclusivamente de gente do nível socioeconômico baixo, enquanto que atualmente possui-se uma igreja bem mais amadurecida e com grandes pensadores e profissionais.  “O crescimento foi pautado, mas firme.  Os missionários fizeram grande contribuição de estabelecimento e criando um ambiente voltado com ênfase nos estudos bíblicos e formação de líderes por meio do Instituto Cristão em Goiânia e, presentemente, temos a Faculdade Teológica Cristã do Brasil e a FATIC em Goiânia”, acrescenta. Segundo Pr. Philip, outra fase interessante, nos 60 anos de história das Igrejas de Cristo, foi a assimilação da visão missionária.  “Hoje podemos dizer que a igreja brasileira é uma igreja missionária. Todavia ainda nos falta o amadurecimento de cooperação para fortalecer os esforços.  Considero-nos felizes em procurar enviar missionários a regiões de povos não alcançados (os Makua em Moçambique e o povo de Guiné Bissau) e o apoio dado à igreja de restauração nativa de Angola.  A igreja de Angola não foi aberta por esforço nosso, mas hoje temos em nossa conta o fato de termos ensinado e treinado dois bons líderes angolanos na pessoa de Pr. Lutumba e Pr. Afonso Teça”, expõe.

Missionários

Fruto de missionários norte-americanos, a Igreja de Cristo no Brasil já envia missionários ao país e ao mundo. Atualmente, por meio da Missão Cristã do Brasil (MCB), as Igrejas mantêm a obra na África, América do Sul e do Norte. Em Moçambique há 11 anos, Kleber e Juracema lideram o trabalho com 54 igrejas com obreiros nativos, além trabalhar na formação de líderes e com ensino de 1ª a 6ª série. Os missionários Luciano e Andréia e os filhos Gabriela e Junior estão à frente do trabalho realizado em Guiné Bissau. Já foram plantados quatro igrejas e um ponto de pregação. Atualmente, eles estão nos Estados Unidos fazendo sua preparação teológica. Em Angola, o trabalho é comandado pelo Pr. Teca e sua família. No país, ele trabalha com o Instituto Bíblico, além de lecionar Metodologia da Pesquisa Científica, na Universidade Agostinho Neto, única universidade pública em Angola. No Paraguai desde julho de 2006, os missionários Petterson e Tatiana e Daniel e Renata trabalham com células de crianças; o Projeto Nde Rekove, no discipulado de jovens; e com o Projeto Crescer, escola de futebol. A equipe tem trabalhado para inaugurar a primeira Igreja de Cristo no Paraguai em fevereiro de 2008. O Pr. Sérgio e Márcia se preparam para ir, em julho de 2008, para os Estados Unidos. O objetivo é trabalhar na abertura de mais uma igreja, agora em Atlanta. O mais novo projeto agregado a Missão Cristã do Brasil (MCB) é o Projeto Rapha, da Missionária Cristiane. Odontóloga, ela tem trabalhado com projetos sociais volantes em vários lugares do Brasil e exterior.

Origem
As Igrejas de Cristo constituem uma comunidade não denominacional que apareceu na América do Norte, fruto do Movimento de Restauração, ocorrido no fim do século XVIII início do século XIX. Barton W. Stone em Kentucky (Presbiteriano até 1809); Thomas  Campbell e seu filho Alexander, no oeste de Pensilvânia (presbiteriano até 1809); e o evangelista Walter Scott na Pensilvânia e Ohio (batista até 1826) foram notáveis líderes do movimento.

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