ALEXANDER CAMPBELL: O PRINCIPAL TEÓLOGO E ORGANIZADOR DAS IGREJAS DE CRISTO
“Nós temos entre nós toda a sorte de doutrinas pregadas por toda a sorte de homens”.
Alexander Campbell nasceu em Balleymena, County Antrim, Irlanda, no dia 12 de setembro de 1788. Ele era filho de Thomas Campbell, pastor presbiteriano fundador da Associação Cristã de Washington, autor da "Declaração e Discurso" - o principal documento histórico das Igrejas de Cristo - e um dos pioneiros do Movimento que deu origem às Igrejas Cristãs e Igrejas de Cristo ou Discípulos.
Sua infância foi quase toda em uma fazenda próxima ao povoado de Rich Hill, onde seu pai pastoreava a Igreja Presbiteriana em Ahorey. Seus primeiros anos de estudo foram sob os cuidados do seu pai na Escola Rich Hill e onde posteriormente foi professor auxiliar.
Quanto à sua conversão, Alexander Campbell disse o seguinte:
"Assim que eu comecei a ler as Escrituras, logo cri que Jesus era o Filho de Deus. Aprendi, também, que eu era um pecador e devia, por isso mesmo, procurar o perdão de Jesus ou ficar perdido para sempre. Isso me preocupava tremendamente. Por fim, depois de muitas orações e tempo, eu pude depositar toda a minha fé no Salvador e depender dele o único Salvador dos pecadores. Foi somente depois disso, então, que eu pude gozar a paz da minha consciência".[1]
Uma outra experiência foi muito importante para a sua fé e é como segue. Seu pai tinha ido para a América sem a família. No dia 01 de outubro de 1808, Jane Carneigle e seus filhos Alexander, Dorothea, Nancy, Jane, Thomas, Archibald e Allecia embarcaram para o encontro com Thomas Campbell. Um forte temporal fez com que o barco encalhasse em uma ilha na costa escocesa. Por toda noite o Hibernia, era assim que se chamava a embarcação, esteve entre as altas ondas e as rochas. Todavia, pela misericórdia de Deus, ao amanhecer toda a tribulação pôde desembarcar ilesa. Soto escreveu que esta noite de incerteza foi "decisiva para a vocação de Alexander". O jovem Campbell havia percebido a fragilidade da vida humana e dos bens materiais.[2] Naquela noite angustiante Campbell fez um pacto com Deus, dizendo:
"Se o Senhor me livrar desta tempestade e me permitir viver, eu dedicarei completamente a minha vida para o Seu trabalho".[3]
Após recolher seus pertences, Alexander e a família Campbell foram para Glasgow, Escócia, aguardar uma nova oportunidade para viajar para a América.
Logo Alexander Campbell começou a estudar na Universidade de Glasgow, onde seu pai havia se formado e como já dissemos era um centro de excelência presbiteriano. Ele também foi muito influenciado por Robert Haldane e James Haldane. Estes reformadores imersionistas (batistas escoceses) defendiam "um reavivamento evangélico e um maior zelo missionário na Igreja da Escócia". Os Haldane's iniciaram uma igreja "independente" em 1799, pregavam a autonomia congregacional e celebravam a Ceia do Senhor semanalmente. James Haldane afirmou em 1805 que "todos os cristãos têm a obrigação de observar as práticas universais aprovadas pelas primeiras Igrejas registradas nas Escrituras".[4] O contato de Alexander Campbell com os Haldane's se deu através de Greville Ewwing, que estava dirigindo um seminário em Glasgow e havia se tornado amigo da família.[5]Nessa época, Alexander Campbell ia aos cultos da Igreja Presbiteriana aos domingos de manhã e à tarde ia para a igreja imersionista "independente" do seu amigo Ewwing, onde a Ceia do Senhor era celebrada todo domingo.[6]Here then are groups from Virginia, Vermont, New Hampshire, Connecticut, Kentucky, Pennsylvania, and New York.
A família Campbell pertencia a um grupo sectário e rígido da Igreja Presbiteriana chamado Pró-Acordo, Separatista, Anti-Burguesa e de Velha Luz. Esse grupo praticava a Ceia do Senhor apenas uma única vez ao ano e no mês de maio. Cada membro recebia uma cruz de metal que representava a aprovação dos líderes para a participação na Ceia. Os presbíteros, antes da celebração, haviam entrevistado Alexander Campbell com a finalidade de confirmar sua fé, ou seja, sua concordância com as doutrinas do referido grupo. Por essa época, o jovem Campbell passava uma por uma luta interna, especialmente depois da influência recebida dos irmãos Haldane's. Todavia, os líderes da Igreja Presbiteriana lhe deram a cruz de metal, que era o passaporte para celebrar a Ceia do Senhor. Em intenso conflito interior Campbell colocou a cruz de metal na mesa e não comeu do pão nem tomou do cálice. Naquele instante decidiu deixar em seu íntimo a Igreja Presbiteriana.[7]
No dia 03 de agosto de 1809 a família Campbell deixou a Escócia rumo a América e lá desembarcou no dia 29 de setembro em Nova York. No entanto, o tão esperado encontro com Thomas Campbell somente se deu no dia 19 de outubro, no caminho para a Pensilvânia. Fernando Soto escreveu que pai e filho temiam a reação um do outro quanto às suas novas experiências reformadoras. Todavia, ambos se alegraram com as notícias compartilhadas e passaram a caminhar juntos.[8] Por essa época Thomas Campbell e outros presbiterianos haviam formado a Associação Cristã de Washington no dia 17 de agosto de 1809. Eles não queria formar uma nova igreja, mas defender uma reforma da Igreja e promover o cristianismo evangélico simples.
No dia 15 de julho de 1810 pregou o seu primeiro sermão. "Sem licença ou autoridade de nenhuma igreja, ele continuou pregando e em um ano havia pregado mais de cem sermões".[9] Como já dissemos acima, a intenção dos "reformadores" não era começar uma igreja, mas em 04 de maio de 1811 a Associação Cristã de Washington foi transformada na Igreja em Brush Run e a Alexander Campbell foi dada a licença de pregador. No dia 01 de janeiro de 1812 foi ordenado ao ministério cristão.
Alexander Campbell se casou com Margaret Browne no dia 12 de março de 1811. O casal foi morar na propriedade do pai de Margaret em Buffalo, que posteriormente passou para a propriedade deles. Devido a semelhança com um outro povoado próximo, Campbell convenceu as autoridades para mudar o nome de Buffalo para Bethany. Como fazendeiro ele foi muito bem-sucedido e acumulou uma boa fortuna.
Após dezesseis anos de luta contra a tuberculose, em 22 de outubro de 1827 sua esposa Margaret faleceu. Alexander e Margaret tiveram sete filhas e um filho, este último só viveu algumas horas. Sua quinta filha, Amanda, faleceu com seis meses de idade. As demais filhas contraíram tuberculose e todas morreram antes dos 30 anos de idade: Jane (21 anos), Eliza Ann (25 anos), Maria Louisa (25 anos), Lavinia (28 anos), Margaretta (25 anos) e Clarinda (29 anos). Elas eram casadas e algumas tiveram filhos. Margaret, antes de morrer, pediu a Alexander que se casasse com sua melhor amiga Selina Bakewell, o que veio acontecer um ano após ela dormir no Senhor. Campbell e Selina tiveram seis filhos: Margaret, Alexander, Virginia, Wickliffe (que morreu afogado aos 09 anos), Decima e William.[10]
No outono de 1813 a Igreja em Brush Run se uniu com a Associação Batista de Redstone. Desde o início essa união com as Igrejas Batistas não foi fácil e sempre foi cheia de tensões. Três anos depois, devido as divergências entre as posições de Campbell e os batistas, o nome de Alexander foi retirado da lista de pregadores da programação da reunião anual da referida associação. Todavia, no dia 30 de agosto de 1816, com a impossibilidade do pregador daquele dia de comparecer devido a problemas de saúde e debaixo da pressão dos seus simpatizantes, Alexander Campbell pregou o seu famoso "Sermão Acerca da Lei" baseado em Romanos 8:3.[11]
Neste histórico sermão Campbell fez uma clara distinção entre a Lei e a graça, entre o Antigo e o Novo Testamento. Segundo Soto, os conceitos enunciados por Campbell naquela ocasião hoje são amplamente aceitos, mas em 1816 muitos o acusaram de heresia.[12] Mais tarde, em um artigo publicado em "O Arauto do Milênio" (The Millenial Harbinger), Campbell lamentou que esse sermão tivesse o envolvido em sete anos de grandes contendas com a Associação Batista de Redstone. A perseguição promovida pela Associação, de certa forma, serviu para promover Campbell e os ideais de reforma da Igreja por ele defendida.[13]
Em 1823, a Associação Batista de Redstone quis expulsar os "reformadores", mas Campbell e os seus seguidores frustaram esse plano mudando para a Associação Batista de Mahoney.[14] Em 1829 a Associação Batista de Beaver, da Pensilvânia, publicou um "anátema" contra os "reformadores" e a Associação de Mahoney, onde expôs as diferenças entre os batistas e os "campbellistas". Por fim, este "anátema" foi usado como padrão por outras associações batistas para expulsar os ditos "reformadores".[15]
Naquela época era comum organizar debates sobre a religião, especialmente entre os presbiterianos e batistas.[16]Alexander Campbell participou de vários debates, tais como:
1. Com o pastor presbiteriano John Walker sobre o batismo em 1820;
2. Com o Pr. W. L. MacCalla, também presbiteriano, cujo centro foi o batismo e durou sete dias em 1823;
3. Em 1829 debateu com o líder socialista Robert Owen sobre a fé cristã discursando sobre as evidências do cristianismo por doze horas;[17]
4. Em 1837 debateu com o Bispo John B. Purcell, católico, o que fez as Igrejas de Cristo ou Discípulos serem reconhecidos como ortodoxos[18] e parte integrante da comunidade cristã evangélica norte-americana;
5. Seu último grande debate se deu em 1843 com Nathan Rice, um ministro presbiteriano que queria defender sua denominação devido ao grande êxito de presbiterianos para as fileiras das Igrejas de Cristo ou Discípulos.[19]
O primeiro debate, todavia, foi o mais significante para Alexander Campbell, pois mostrou sua aptidão e autoridade em assuntos religiosos para todos. Também foi importante porque o convenceu que os debates seriam instrumentos importantes para a divulgação dos seus ideais.[20]
De 1823 a 1830 Alexander Campbell editou "O Cristão Batista" (The Christian Baptist), periódico que serviu como divulgador das idéias do novo movimento e foi o instrumento pelo qual uma afinidade com Barton W. Stone e seus seguidores foi criada. Em 1830, ele passou a publicar um novo periódico chamado "O Arauto do Milênio" (The Millenial Harbinger), depois de considerar inapropriado continuar publicando o antigo periódico,[21] e assim o fez por quase quarenta anos.
Entre 1827 e 1830, quando a união com os batistas chegou ao fim, "A Reforma Presente" dos Campbell's não estava mais restrita a uma pequenina comunidade cristã (os trinta irmãos do início da Igreja em Brush Run), mas tinha igrejas por vários estados e mais de dez mil membros, a maioria ex-batistas. Em 1836 Campbell publicou "O Sistema Cristão", onde se esforçou para apresentar de uma maneira sistemática, compreensiva e construtiva as doutrinas do Novo Testamento.[22]
Campbell sempre estimulou a criação de cursos de nível superior. Ele queria criar uma instituição que também formasse o caráter dos alunos. Em 1840 ele fundou o Colégio Betânia (Bethany College), cujas aulas tiveram início no ano seguinte.[23] Certa vez ele disse: "Queremos mil homens no campo do mundo e outro milhar na vinha do Senhor".[24] Ele presidiu esta instituição por toda a sua vida e sempre se dedicou a coletar fundos para o seu desenvolvimento.
Alexander Campbell liderou, desde a sua chegada aos EUA, "A Reforma Presente" ou movimento dos Discípulos. E essa liderança teve duas fases bem distintas. Na primeira fase, especialmente durante a publicação de "O Cristão Batista" onde a maioria dos artigos eram polêmicos, o jovem Campbell foi um discutidor vitalício, um polemista agressivo, valente e radical. Fernando Soto, sobre esse período, diz que ele:
"Atacava a construção de custosos edifícios para as igrejas, ridicularizava o amor pelos títulos religiosos tais como "reverendo". Quando seu pai Thomas lhe recomendava baixar o tom dos ataques, Alexander respondia que cada cristão que entende a natureza e o propósito da instituição chamada igreja de Jesus Cristo, lamentará ver a sua glória transferida a uma corporação humana".[25]
Já o Dr. B. J. Humble escreveu o seguinte:
"O tema do periódico era uma restauração da antiga ordem das coisas. Campbell intentava julgar a fé e as práticas do protestantismo... era de forte espírito iconoclasta; e os três "ídolos" do protestantismo, os quais buscava destruir eram: o clero, os credos e as organizações".[26]
Essa postura, naturalmente, levantou uma enorme oposição dos de fora do movimento e, posteriormente, esse precedente criou problemas entre os próprios "reformadores". Portanto, o exclusivismo e o sectarismo de Campbell prejudicou a união cristã. Infelizmente, muitos na nossa família na fé (Movimento Stone-Campbell) continuam sofrendo com essa doença infantil e não são poucos os nossos irmãos de fé evangélica que também estão contaminados com ela.
Na segunda fase da sua liderança, que se iniciou por volta de 1840, Alexander Campbell percebeu que algumas das suas posições eram insustentáveis. Mais experiente e conciliador ele passou a aceitar a unidade na diversidade pluralista e minimizar a necessidade de uma postura rígida pelo ideal restauracionista.[27] Para você ter uma idéia da natureza e profundidade destas mudanças observe a opinião do maduro Campbell quanto ao batismo cristão, assunto de tanta controvérsia no passado, em resposta a uma carta (A Carta de Lunenberg):
"O que deduz que só é cristão aquele que tenha sido submergido está em tão grave erro como aquele que afirma que ninguém está vivo, senão os que tem uma visão clara e completa... Eu pecaria contra as minhas próprias convicções se ensinar que alguém por não haver entendido o significado de um sacramento (instituição), ainda que sua alma anele conhecer por completo a vontade de Deus, deva perecer eternamente".[28]
E sobre as diferenças doutrinárias dentro do nosso Movimento ele disse:
"Nós temos entre nós toda a sorte de doutrinas pregadas por toda a sorte de homens".[29]
Em 1841 Alexander Campbell fez um chamado à organização e propôs "o estabelecimento de uma "organização geral" entre as igrejas. A igreja, argumentava Campbell, é descrita como "o corpo de Cristo" e um corpo deve ser necessariamente organizado".[30] Para ele, essa "organização geral" deveria ser fruto do consenso das igrejas e não poderia ser imposta sobre nenhuma igreja local. Essa mudança na sua teologia e na prática, associada a outros fatores provocou as amargas controvérsias no nosso Movimento.[31]
Nos últimos anos de sua vida e ministério passou visitando as igrejas, exercendo um verdadeiro ministério apostólico, e recolhendo fundos para o Bethany College. Mesmo com todos os seus erros e acertos, Campbell foi considerado um dos líderes cristãos mais proeminentes de sua época. Sua saúde física e mental declinou de tal maneira que o poupou de sofrer as dores da guerra civil americana. Segundo Soto, nos últimos anos da sua vida ele desfrutou de uma grande quantidade de pessoas que vinham até Bethany para gozar da sua companhia.[32]Alexander Campbell dormiu no Senhor no dia 04 de março de 1866, em Bethany, aos 78 anos de idade.
[1] GONÇALVES, Osório R. Apostila do Departamento de História Religiosa da Faculdade Teológica Cristã do Brasil, pág. 25.
[2] SOTO. Fernando. La Reforma Presente : Literature and Teaching Ministries, 1997, pág. 60.
[3] GONÇALVES, Osório R. Apostila do Departamento de História Religiosa da Faculdade Teológica Cristã do Brasil, pág. 26.
[4] HUMBLE. B. J. "La Historia de La Restauración" / disponível na Internet, pág. 09 e 10.
[5] Ob. cit., pág. 10.
[6] SOTO. Fernando. La Reforma Presente, pág. 61.
[7] Ob. cit., pág. 61.
[8] Ob. cit., pág. 63.
[9] HUMBLE. B. J. "La Historia de La Restauración, pág. 10.
[10] SOTO, Fernando. La Reforma Presente, pág. 74.
[11] Ob. cit., pág. 64.
[12] Ob. cit., pág. 65.
[13] GONÇALVES, Osório R. Apostila do Departamento de História Religiosa da Faculdade Teológica Cristã do Brasil, pág. 35.
[14] HUMBLE. B. J. "La Historia de La Restauración, pág. 17.
[15] Ob. cit., pág. 18.
[16] SOTO, Fernando. La Reforma Presente, pág. 66.
[17] GOETZ, Revista Atos, artigo "Pioneiros no Deserto Religioso", Vol. 13, No. 1, pág. 33.
[18] Não se referindo à Igreja Ortodoxa, mas como sendo bíblicos e conservadores.
[19] SOTO, Fernando. La Reforma Presente, pág. 77.
[20] GONÇALVES, Osório R. Apostila do Departamento de História Religiosa da Faculdade Teológica Cristã do Brasil, pág. 36.
[21] Após o rompimento com a Igreja Batista.
[22] Ob. cit., pág. 77.
[23] Nos EUA se chama "colégio" uma instituição de ensino superior e no Brasil é qualquer instituição de ensino, não necessariamente uma Universidade.
[24] SOTO, Fernando. La Reforma Presente (citando "The Stone-Campbell Movement: Na Anecdotal History of Three Churches", (Joplin, MO.: College Press, 1981), p. 313, por Leroy Garrett), pág. 115.
[25] Ob. cit., pág. 67.
[26] HUMBLE, B. J. La Historia de La Restauracón, pág. 16.
[27] ALLEN. C. Leonard. "Raízes da Restauração" / C. Leonard Allen e Richard T. Hughes ; tradução Newton Bernardi. - São Paulo : Editora Vida Cristã, 1998, pág. 116.
[28] SOTO, Fernando. La Reforma Presente (citando "Memoirs of Alexander Campbell", de Robert Richardson), pág. 79.
[29] 10. HALEY, T. P. Unidade na Diversidade (Relatório Convenção Centennial, 1910 - ed. W. R. Warren), pág. 03.
[30] HUMBLE, B. J. La Historia de La Restauración, pág. 23.
[31] Em 1906 as Igrejas de Cristo (Anti-Instrumental), o ramo radical do nosso Movimento, que eram concentradas no Sul dos EUA e permaneceram mais próximas dos ideais do jovem Campbell, formaram um corpo separado e estão continuamente se dividindo desde então. Entre a década de 1920 e 1968 uma outra divisão ocorreu quando o grupo mais liberal e ecumênico se reorganizou como a Igreja Cristã (Discípulos de Cristo). Os Discípulos que não desejaram ser parte dessa nova denominação formaram uma comunhão de Igrejas Cristãs e Igrejas de Cristo conhecida como os "Independentes".
[32] SOTO, Fernando. La Reforma Presente, pág. 83.
0 comentários:
Postar um comentário