Por Austin Pryor
Uma paráfrase dessa história poderia apresentar investidores contatando seus corretores, buscando conselhos para estratégias financeiras. O cônjuge, ou um dos filhos, aparece e pergunta o que estão fazendo. Um diz: “Oh, apenas fazendo investimentos.” O outro: “Estou investindo para o nosso futuro.” O terceiro, entretanto, afirma: “Estou administrando o dinheiro de Deus para Sua glória.”
Você tem uma visão ampla sobre a forma como gerencia seus recursos financeiros? Ou acha que apenas faz pagamento de faturas, destina algum dinheiro para investimentos e doa uma parte para causas beneficentes? Se a rotina de administração do seu dinheiro lhe parece enfadonha é porque você perdeu a visão do que é importante.
Suas decisões financeiras têm potencial para se tornar em bênçãos, capazes de mudar vidas e causar impacto eterno – para você, seus queridos e os que se beneficiam com suas doações. Se tomar decisões sadias, a exemplo do mordomo fiel da parábola dos talentos, seus esforços farão o Mestre sorrir. Mas se agir com indiferença e sem disciplina, um dia pode descobrir que desperdiçou uma vida de oportunidades .
Há falhas comuns no orçamento de famílias jovens: deixar de estabelecer um plano de gastos que possibilite terminar o mês com excedente, ao invés de gastar mais do que ganham; deixar de ter como alta prioridade, doação generosa para a obra do reino de Deus; deixar de ser responsável no uso do crédito; deixar de ter carro, ou ter uma casa compatível com suas posses financeiras; deixar de começar e manter um fundo para despesas eventuais; deixar de contribuir estrategicamente para aposentadoria; deixar de aprender princípios básicos para investir com sabedoria. Nenhuma dessas tarefas é particularmente difícil, mas todas exigem autodisciplina, esforço e certo grau de sacrifício. O resultado final, porém, vale a pena.
Em seu livro, " Pierced by the Word: 31 Meditations for Your Soul " , (Traspassado pela Palavra: 31 Meditações para Sua Alma), John Piper escreve: “Deus nos fez tendo em mente o mais elevado propósito de Sua criação - apreciar e demonstrar a glória do Criador. Eis porque fomos feitos: ‘Todas as coisas foram criadas através Dele e para Ele' (Colossenses 1.16). Eis porque comemos e bebemos: ‘Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus' (I Coríntios 10.31). Eis porque oramos: ‘ E Eu farei o que vocês pedirem em Meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em Meu nome, Eu farei' (João 14.13-14). Eis porque fazemos boas obras: ‘Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus' (Mateus 5.16)”.
Piper acrescenta: “Eis porque existimos: para exibir a glória de Deus... Quando cumprimos este propósito, temos substância. Há peso e significado em nossa existência. Conhecer, desfrutar e demonstrar a glória de Deus é compartilhar Sua glória. Não significa que nos tornamos Deus, mas algo de Sua grandeza e beleza está em nós quando realizamos o propósito da nossa existência – retratar Sua excelência. Não cumprir este propósito para a existência humana é ser mera sombra da substância que fomos criados para ser. Não demonstrar a excelência de Deus, tendo prazer Nele acima de tudo o mais é ser mero eco da música que fomos criados para compor".
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