
As condições nas prisões seriam terríveis com desnutrição grave e falta de higiene. Além disso, os presos são torturados e maltratados em bases regulares.
Em outubro do ano passado, o administrador da região, Mustafa Nur Hussein, ordenou um extermínio de fim de ano de todos os cristãos evangélicos em sua província até o final de 2010.
Nos meses que se seguiram, os agentes de segurança regionais prenderam todos os líderes da rede de igreja clandestina e em muitos casos seus respectivos cônjuges também. A situação resultou em muitas crianças sem pais e deixadas aos cuidados de parentes idosos.
Muitos dos detidos seriam das igrejas evangélicas eritreias Kale-Hiwet e Mulu-Wengel.
Sobre essas situações, o doutor Berhane Asmelash, diretor da Release Eritrea, uma organização de direitos humanos, disse: "A nossa preocupação quanto ao bem-estar das vulneráveis crianças e das mulheres é grande e, claro, a contínua perseguição é algo no qual precisamos continuamente evidenciar a todos e manter em oração. Os eritreus precisam do nosso apoio e solidariedade, e Release Eritrea continuará a focando essas necessidades.”
A perseguição
O governo da Eritreia baniu todos os grupos cristãos que não pertencem à Igreja Ortodoxa, Católica e Luterana da Eritreia em maio de 2002. Isto foi seguido pela mais grave perseguição religiosa no mundo de hoje, onde 3 mil cristãos eritreus permanecem presos em condições desumanas em várias partes do país.
Algumas estão presas desde 2002 e nunca foram levadas perante um tribunal. Muitos morreram na prisão, como resultado da tortura, de doenças tratáveis e desnutrição. Aqueles que se opõem a isso, incluindo o patriarca da Igreja Ortodoxa da Eritreia, também estão presos.
Fonte: Asmarino Independent / Missões Portas Abertas
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