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sábado, 12 de fevereiro de 2011

No Egito escravo fui.

Posted by ajrlpc On 11:08 0 comentários

 O título deste texto foi um refrão muito cantado por crianças em todo o Brasil. A poesia do cântico falava da escravidão de judeus no Egito e sua milagrosa libertação. Gostava da poesia, embora não tivesse a menor noção de escravidão.
O Egito voltou a ser manchete. Nas ruas, o povo exige mudanças, quer a renúncia de seu presidente, não suporta mais um governo ditador mandando e desmandando há 30 anos. Nesta quinta, o mundo aguardou o discurso do líder egípcio na certeza que o mesmo renunciaria. Contrariando a opinião da maioria, ele repetiu que fica até setembro. Inconformados, os egípcios começaram a gritar palavras de ordem, exigindo uma vez mais a saída de seu líder político. Mas não foi só, ergueram seus sapatos em protesto. No Egito, erguer o sapato em protesto é sinal de absoluta e total reprovação a alguém. Assim, no cenário urbano do Egito as revoltas e protestos continuam.
O tempo é o mais sábio dos conselheiros. Com o tempo, descobri que este pensamento de Plutarco é absolutamente verdadeiro. Nestes dias, a história esta ofegante, quer ser escrita e ansiosa aguarda o desfecho dos fatos para sua continuação. Nas ruas e praças do Egito, ansioso, o povo igualmente aguarda. Enquanto esperamos, pelo menos dois conselhos já podem ser percebidos nos últimos trinta anos do governo de Hosni Mubarak.
Primeiro: A estrutura humana se corrompe com o poder. 30 anos é tempo demais para ostentar o título de homem mais poderoso de um país. Com raríssimas excessões - e põe raríssima nisso! - a história registra desde desvairamentos até auto-endeusamentos na vida de líderes que ficaram longos tempos no poder. Olhe para os três mais famosos reis de Israel. Saul ficou obcecado pelo poder. Davi foi bem por vinte anos, até o dia que abusou do seu poder e mandou que buscassem a bela mulher que tinha visto banhando-se. Salomão, farto de sabedoria fartou-se de mulheres, prazeres, impostos, riquezas, tudo se resumindo num vazio existencial com tipos e mais tipos de vaidades.
Segundo: A estrutura humana tem limites para a opressão. 30 anos é tempo demais para ser explorado. É a vida de uma geração. O povo foi gritar sem medo porque a sistemática opressão faz isso. De tanto ser oprimido, cerceado e explorado a conclusão passou a ser simples e única, não tenho nada a perder. Se as forças do exército me matarem, que mate, pois a vida que levo não vale a pena ser vivida. Percebeu? A tirania do governo egípcio está entre os principais combustíveis que movimenta as massas que estamos vendo pela TV.
A poesia que eu cantava na infância, No Egito escravo fui, só passei a compreender depois que cresci. Cada um tem seu particular Egito. Também tive o meu. Cada um tem seu particular período de 30 anos. Também tive o meu. Foram anos quando eu era escravo sem saber. Poderes tentavam me convencer que tudo era normal, natural e correto. E conseguiam. Por alguns anos chamei o errado, certo, e o amargo, doce. O problema com tais poderes é que nunca estão satisfeitos, e seguem nos esmagando um pouco mais a cada dia, até percebermos que as promessas de sucesso eram apenas iscas. Iscas que nos escravizam numa rotina sem conteúdo, preenchida por enormes vazios existenciais.
No desespero dos limites, gritei. Fui às ruas e praças do meu coração e gritei, exigindo a saída de todos os poderes que me oprimiam. Neste ponto encontrei aquele que, espero, muitos egípcios tenham encontrado: Jesus Cristo. Somente nEle pude entender a música que eu cantava, pois somente Ele pôde fazer eu experimentar ventos de liberdade em minha vida, fazendo-me entender que nasci livre. Este é um dos significados mais sublimes do Êxodo: Somos livres! Podemos caminhar no mar, no deserto, no sol, na noite, no dia, no calor e no frio, pois nEle somos livres!
Na pequenez desta minha perspectiva, ouvi do Pai o que o Filho também ouviu, um chamado. Mateus 2.15 afirma exatamente isto: Do Egito chamei o meu Filho. Deus está chamando seus filhos de todos os tipos de Egito deste mundo, transformando escravidão em passado e liberdade em presente hoje, amanhã e para todo sempre.
Paz!
pr. Edmilson Mendes

Edmilson Ferreira Mendes é teólogo. Atua profissionalmente há mais de 20 anos na área de Propaganda e Marketing. Voluntariamente, exerce o pastorado há mais de dez anos. Além de conferencista e preletor em vários eventos, também é escritor, autor de quatro livros: "Adolescência Virtual", "Por que esta geração não acorda?", "Caminhos" e "Aliança".

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