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sábado, 18 de junho de 2011

Após 49 anos, torcedores santistas ainda reclamam de confusão na Vila

Posted by ajrlpc On 11:05 0 comentários


Globoesporte.com reúne quatro alvinegros que estiveram na casa do Peixe na partida com o Peñarol e relembram alegrias e tristezas em uma só noite

Já tem quase 49 anos... Mas a memória daquele jogo – e de toda a confusão – ainda é fresca na cabeça de quem esteve na Vila Belmiro na noite de 2 de agosto de 1962. Adolescentes na época da primeira decisão entre Santos e Peñarol, eles testemunharam uma das partidas mais conturbadas da história da Taça Libertadores da América. E ainda reclamam (até hoje!) da decisão do árbitro chileno Carlos Robles, que acabou com o sonho de ver o Alvinegro campeão em casa. O Globoesporte.com reuniu quatro torcedores que viveram aquele drama e estão às vésperas de poder comemorar mais uma glória.
O Santos precisava de somente um empate para levantar pela primeira vez a Libertadores – o time brasileiro havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1. Mas a decisão com os uruguaios foi conturbada desde os primeiros minutos, com faltas e discussões.
Os visitantes saíram na frente com o goleador Spencer. O Peixe virou ainda no primeiro tempo com Dorval e Mengálvio. O empate uruguaio veio na segunda etapa, em uma jogada inusitada: Spencer marcou novamente após escanteio, mas Gilmar reclamou ter sido atrapalhado por Sasía, que jogou areia nos olhos do goleiro santista. Estava armada a confusão. Os jornais da época contam que uma garrafa foi atirada no gramado na direção do auxiliar Massaro. Depois de longa paralisação para atendimento do chileno – e discussão entre os jogadores – Sasía virou o jogo para o Peñarol. E a disputa pegou fogo com a reclamação dos alvinegros.
Torcedores do Santos (Foto: Julyana Travaglia/GLOBOESPORTE.COM)Serrano, Toninho, Pedro e Sérgio torcem pelo tri do Santos (Julyana Travaglia/Globoesporte.com)
- Foi uma confusão danada. Eu estava na cativa, que na época tinha encosto de madeira. O juiz miserável roubou o jogo. Quebrei minha cadeira e joguei no gramado. Não pegou no Robles, mas criou tumulto - recorda-se, agora aos risos, o empresário do ramo de aviação Sérgio Belém, de 74 anos.
Reestabelecida a ordem, o jogo seguiu. E Pagão anotou o gol que fez os olhos de Luiz Roberto Serrano, Toninho Neves, Pedro Castellvi de Barros Silva e Sérgio Belém, torcedores santistas que estiveram na Vila, brilharem com a conquista do título: era o empate necessário, o 3 a 3.
- Eu nunca vi algo parecido e não há na regra nada disso. O juiz disse que os minutos finais do jogo foram amistosos e não considerou o gol do Pagão! Foi um dos maiores absurdos da história do futebol. Eu me lembro que cheguei em casa de madrugada com meu pai, feliz pelo título e ainda levei bronca da minha mãe pelo horário. E no dia seguinte descobri que nada daquilo havia valido. Não perdoo o Robles, ele estragou o sonho de um adolescente - disse, ainda indignado, o jornalista Toninho Neves, hoje com 64 anos.
Pelo empate nos resultados, Santos e Peñarol precisaram se enfrentar novamente, desta vez em um campo neutro. Na Argentina, o Peixe venceu por 3 a 0, com dois de Pelé (que voltou depois de lesão).
Torcedores do Santos livro (Foto: Julyana Travaglia/GLOBOESPORTE.COM)Além da memória, os livros ajudam a lembrar
histórias daquele Santos (Foto: Julyana Travaglia)
Nesta quarta-feira, o duelo terá novos protagonistas para a decisão da Libertadores. Neymar e Martinuccio são os principais nomes de alvinegros e carboneros. E fazem os santistas sonharem novamente com uma conquista.
- Naquela época o Peñarol não imaginava que poderia perder o primeiro jogo com o Santos desfalcado do Pelé, por isso tanto nervosismo na partida. Esse jogo de agora vem envolto nesta lembrança de 1962. Não vai ser fácil, será uma nova batalha, mas vamos ganhar - comentou Serrano, jornalista de 63 anos.
Memórias que se acendem novamente e que fazem os torcedores pensar: quem desta geração de santistas teria vaga no time comandado por Pelé?
- Acho que ninguém! - disse o publicitário Pedro, com a convicção dos seus 63 anos.
E começa a discussão.
- Que isso! Neymar, Ganso e Durval jogariam fácil com aqueles caras! O Durval é um dos melhores beques. Aliás, Mano Menezes, não convoca o Durval que ele é muito ruim - ironizou Toninho.
Com os ânimos mais exaltados por causa do calor da discussão entre passado e presente, eles só concordam na expectativa de um novo título do Santos, com uma nova geração. Uma vitória no Pacaembu poderá corrigir a história e dar aos santistas o sabor da conquista de uma Libertadores ao lado da sua torcida. E para estes quatro que se reencontraram, de preferência, sem confusão ou sonhos frustrados a essa altura da vida.

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