Parece que Falcão não está conseguindo digerir bem as críticas da imprensa a sua equipe. Em uma coletiva tensa na manhã desta terça-feira Paulo Roberto Falcão voltou a disparar contra os críticos de sua equipe. Sem citar nomes, o técnico colorado colocou em dúvida caráter de comentaristas do Rio Grande do Sul.
O momento do Inter não é dos melhores. No Brasileirão, o clube tem apenas 41% de aproveitamento. Há cinco jogos o time gaúcho não vence no Estádio Beira-Rio – a última vitória foi em 19 de abril. A defesa escolhida pelo treinador foi criticar os críticos.
- Respeito até as opiniões mais absurdas. Tese se justifica fácil. Hoje em dia qualquer tese é muito fácil de argumentar. É uma barbada, o duro é a prática. Quando eu escuto alguma coisa e tem razão de ser, eu penso. Mas estou na aldeia há alguns anos. Eu sei como vem e porque vem. Eu sei por que de repente determinados comentaristas sugerem que tem um treinador chegando. Eu sei por quê. Eu convivi com os caras. São coisas plantadas. Isso não é uma coisa séria. Convivi com muitos profissionais e muitos me decepcionaram, não pela crítica, que acho normal. Pela postura. Pela falta de seriedade. Pelos interesses e pelo desconhecimento, pra não falar em mau-caratismo. Respeito à crítica, desde que tenha fundamento. Se não tiver, eu vou responder – avisou Falcão.
O princípio da irritação do técnico foi uma pergunta sobre o posicionamento de Oscar e D'Alessandro. No esquema utilizado por Falcão, os meias atuam abertos. A crítica foi que o distanciamento de ambos prejudicou o time.
- Ouvi esse absurdo. Não dá para ficar respondendo isso. Não dá porque ser comentarista de resultado é uma barbada. Quando eu comecei a trabalhar na imprensa, aprendi que é muito fácil fazer isso. Acho que isso não é uma coisa séria. Eles jogaram rigorosamente como jogaram contra o América-MG. Se colocarmos os dois grudados, quem irá marcar os laterais do adversário quando passam? Quando falam um absurdo desse, é irritante. Quem marca os laterais dos adversários, se os dois meias estão por dentro? Se alguém puder responder isso, eu aprenderia. Não concordo, mas não temos que viver só atrás do resultado. Temos que ter melhoras. Por isso, que acho que essa crítica é equivocada. Embora, respeite – criticou.
As críticas a imprensa tem como objetivo blindar o vestiário diante do momento conturbado dentro de campo. Usou uma tática já também utilizada por Mário Sérgio, técnico do Inter em 2009.
Apesar do contexto, o vice de futebol Roberto Siegmann garante que o ídolo colorado vai continuar na casamata.
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